Título da performance: Unmade Bed
Autor: T. Angel
Performer: T. Angel
Procedimentos de perfuração: T. Angel
Trilha sonora: T. Angel
Duração: 3 horas*
Procedimentos de perfuração: T. Angel
Trilha sonora: T. Angel
Duração: 3 horas*
Ano: 2012
Sobre:
“What are you thinking about? You
always hated when I asked that question. It’s a tricky question you used
to say. That it’s an illusion to pretend that we can bridge the gap
between your thoughts and mine. For you, every person is like a planet
and two different planets can never become one. Two people together will
always be: one plus one. I preferred to think of us as bubbles, because
when they touch, they merge into one another like when two people make
love. But now I know what you meant. Two people together will always be
one plus one.”
Unmade Beds, EUA, 2009.
Unmade Beds, EUA, 2009.
“Não tenho a pretensão de que todas as
pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me
fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui
insubstituível, e que esse momento será inesquecível”
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
“Awoken by a cloud of steam
She pours a daydream in a cup
A spoon of sugar sweetens up”
Oren Lavie
Oren Lavie
Há um momento no tempo em que ele para.
Um momento em que os sagazes ponteiros dos relógios, com seus famigerados e incansáveis tique-taques se emudecem. Assim como se calam todo o entorno, o contorno, o transtorno, o retorno… Silêncio.
Nessa realidade e espaço outro, eu te digo que 1 + 1 = 1. Olhe as bolhas no ar…
Há um momento em que a tênue linha que separa o sonho da realidade se rompe. Dissolve-se na língua e na saliva como algodão doce, nos (pre)enchendo de ternura e adocicando a alma.
Olho por olho: o silêncio é barulhento, você pode ouvir. Torpor.
Unmade Bed é uma performance de T. Angel, que pretende explorar as multi-possibilidades de comunicação e interconexão entre corpos. O artista convida o público presente – um a um e em distintos intervalos – para vivenciar um momento no tempo. Momento este em que cada um será insubstituível e inesquecível.
É uma sugestão de trocas de afagos, carinhos, abraços, ainda que aconteçam não necessariamente através do toque.
É uma sugestão de trocas de palavras, conselhos, afetos, ainda que aconteçam não necessariamente através da palavra falada.
Em um mundo aparentemente cansado, com uma sociedade visivelmente doente e com sinais evidentes de apodrecimento, se faz necessário (re)agir. Este trabalho busca – de forma bastante simplista – criar uma corrente contrária ao ódio. Gerar um movimento que vá contra às recorrentes ondas de intolerância, totalitarismo, violência, sugerindo o amor como combustível supremo e sagrado para as ações mais corriqueiras, como se deitar ao lado de alguém e simplesmente viver aquele momento com toda potência e honestidade possível.
Como troca, pede-se ao público participante que escreva uma palavra no livro de cabeceira do artista, isto é, seu próprio corpo.
Querer viver bem, que mal tem?
Um momento em que os sagazes ponteiros dos relógios, com seus famigerados e incansáveis tique-taques se emudecem. Assim como se calam todo o entorno, o contorno, o transtorno, o retorno… Silêncio.
Nessa realidade e espaço outro, eu te digo que 1 + 1 = 1. Olhe as bolhas no ar…
Há um momento em que a tênue linha que separa o sonho da realidade se rompe. Dissolve-se na língua e na saliva como algodão doce, nos (pre)enchendo de ternura e adocicando a alma.
Olho por olho: o silêncio é barulhento, você pode ouvir. Torpor.
Unmade Bed é uma performance de T. Angel, que pretende explorar as multi-possibilidades de comunicação e interconexão entre corpos. O artista convida o público presente – um a um e em distintos intervalos – para vivenciar um momento no tempo. Momento este em que cada um será insubstituível e inesquecível.
É uma sugestão de trocas de afagos, carinhos, abraços, ainda que aconteçam não necessariamente através do toque.
É uma sugestão de trocas de palavras, conselhos, afetos, ainda que aconteçam não necessariamente através da palavra falada.
Em um mundo aparentemente cansado, com uma sociedade visivelmente doente e com sinais evidentes de apodrecimento, se faz necessário (re)agir. Este trabalho busca – de forma bastante simplista – criar uma corrente contrária ao ódio. Gerar um movimento que vá contra às recorrentes ondas de intolerância, totalitarismo, violência, sugerindo o amor como combustível supremo e sagrado para as ações mais corriqueiras, como se deitar ao lado de alguém e simplesmente viver aquele momento com toda potência e honestidade possível.
Como troca, pede-se ao público participante que escreva uma palavra no livro de cabeceira do artista, isto é, seu próprio corpo.
Querer viver bem, que mal tem?
Performance que integrou o XI Festival de Apartamento de Fevereiro de 2011.