Título da performance: Facebook: Me, Myself and a Supposed Self-Portrait
Autor: T. Angel
Performers: T. Angel
Ano: 2011
Sobre:
“Um viciado no Facebook me segredou,
não segredou, de fato, mas gabou-se para mim de que havia feito 500
amigos em um dia. Minha resposta foi que eu tenho 86 anos, mas não tenho
500 amigos. Eu não consegui isso. Então, provavelmente quando ele diz
“amigo” e eu digo “amigo”, não queremos dizer a mesma coisa. “ - Zygmunt Bauman
O suposto auto-retrato de um sujeito pós-moderno tem um pouco dele e dele mesmo. Tem um pouco de vazio.
Tem um pouco de nada.
Tem angústica e tem neurose transvestidos de maneiras politicamente corretas: Meu maior sonho é a paz mundial!
É um suposto auto-retrato vivo, no limite, é um livro de rostos que já nasceu morto.
Utilizando diferentes materiais – tinta, saliva, sangue – o artista
busca construir as páginas de seu “Livro de Rosto”, suporte para o(s)
seu(s) suposto(s) auto-retrato(s).Tem um pouco de nada.
Tem angústica e tem neurose transvestidos de maneiras politicamente corretas: Meu maior sonho é a paz mundial!
É um suposto auto-retrato vivo, no limite, é um livro de rostos que já nasceu morto.
É o momento intímo do artista com ele mesmo.
Momento de forjar um suposto auto-retrato.
Fotos: Ricardo Sakai
Performance que integrou a Vernissage da exposição “Família Arrruda” de André Rodrigues de Agosto de 2011.